Kowalki, E.; Dobert, Rene; Pindo, D.; Monteiro, M.; Moraes, J.; Tomioka, J.; Teixeira, M; Otto, F.; Pombeiro, A.; Krolow, E.; Tosin, C.; Clerise, R.; Ateixeira, J.
UFPR/LACTEC; COPEL
A manutenção de redes elétricas e subestações energizadas torna-se cada vez mais importante em função da necessidade de não se interromper o fornecimento de energia elétrica aos consumidores, o que acarreta elevados prejuízos às concessionárias de energia. Atualmente no Estado do Paraná, são realizados em linha viva ao contato, serviços em redes de 13,8 kV e subestações. O trabalho em linha viva depende totalmente do trabalhador que o executa, e este somente estará seguro, se o material de segurança que o protege for realmente eficiente.As ferramentas usadas pelos trabalhadores, tais como luvas, mangas , mantas isolantes confeccionadas em borracha natural e coberturas de condutores e postes confeccionadas em material plástico, fazem parte deste material.
Essas ferramentas, devem passar por ensaios. elétricos periódicos. Muitos dos ensaios sugeridos em normas técnicas nacionais e estrangeiras, quando executados sem a observação de certos detalhes, podem submeter o material a um esforço elétrico muito intenso, tal como corona e ozônio, altamente prejudiciais aos materiais, acelerando seu processo de degradação e envelhecimento, como também esforços mecânicos, que podem facilitar o processo de ruptura do material. Os problemas citados, podem causar a perda prematura da ferramenta ensaiada. Este trabalho tem por objetivo apresentar os ensaios que vem sendo realizados pela equipe da COPEL em colaboração com pesquisadores do LACTEC e as melhorias feitas ao longo do tempo, baseadas em experimentação e observação.