Oliveira, Moacyr de
CSPE
O sistema elétrico brasileiro vem apresentando significativas mudanças em sua estruturação organizacional, de forma a adequar-se às políticas do novo governo, às características do mercado e às necessidades de expansão dos sistemas de geração (oferta), transmissão e distribuição (transporte) e comercialização (demanda) de energia. A estrutura anterior, propiciava o controle absoluto da união na introdução de novas plantas, buscando uma priorização em relação aos respectivos Custos Unitários da Energia, utilizados como "Índice de Mérito" e expressos por US$/MWh, com ordenamento dos custos de forma crescente.
Esta alternativa não contemplava as questões ambientais, visava apenas os aspectos técnicos e os custos de implementação. As questões sócio-ambientais eram relegadas à segundo plano, avaliadas à "toque de caixa", quando do "enchimento do lago", apenas para dar um "tom" de humanização aos projetos.
O significativo interesse dos construtores priorizava, de forma inequívoca, às "grandes obras", uma vez que a realização simultânea de diversas obras de porte, viabilizava a consolidação de um fluxo de recursos constante ao “grupo”, que sedimentava a longevidade da situação e garantia a "harmonia" no mesmo.
Este trabalho tem por objetivo discutir e apresentar as vantagens da geração distribuída de energia elétrica, com características de complementação da oferta, porém, com vantagens para as
micro regiões em que são implantadas, tomando por base questões técnicas, econômicas e sócio ambientais.