Batista, Joao; Veiga, Mario; Blum, Helcio
ONS
Este artigo se inicia com uma apresentação sucintamente das
novas regras de mercado do novo Setor Elétrico Brasileiro,
das incertezas associadas a um sistema predominante
hidráulico como o brasileiro e suas implicações financeiras
para geradores e cargas ao atuarem no novo mercado. Em
seguida é mostrado que derivativos são excelentes
instrumentos de administração de riscos, desde que
corretamente utilizados e que eles fazem com que os risco
sejam compartilhados por um número maior de agentes,
contribuindo assim para uma maior eficiência de mercado. A
precificação de derivativos de energia exige cuidados
especiais por que métodos normalmente usados em outras
áreas não são aplicáveis a energia elétrica. O artigo finaliza
com a apresentação de um modelo de otimização físicofinanceira
com aplicações ao sistema brasileiro, evidenciando
assim a necessidade de uma integração cada vez maior entre
as áreas de engenharia e financeira das empresas do setor
elétrico.