Souza, Marcos de
A bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, onde vivem 5 milhões de habitantes, possui cerca de 57.000 Km² e estende-se pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Aproximadamente 2/3 de suas águas são transpostas para a bacia do Guandu, a qual abastece outros 8 milhões de habitantes da região metropolitana do Rio de Janeiro, além de produzir energia e fornecer água às indústrias da região. Em 17 de julho de 2000, através da Lei n° 9.984, foi criada a Agência Nacional de Águas – ANA, tendo entre suas atribuições, definir as condições de operação de reservatórios de aproveitamentos hidrelétricos em articulação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS. Objetiva-se pro meio deste artigo fazer uma síntese das simulações realizadas, e posteriormente discutidas no âmbito do Comitê da Bacia, resultando na edição da Resolução Nº 211/2003, dispondo sobre as regras a serem adotadas para a operação do sistema hidráulico do Rio Paraíba do Sul, que compreende, além dos reservatórios localizados na bacia, também as estruturas de transposição das águas do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Guandu. As regras até então vigentes tinham sido estabelecidas pela Portaria DNAEE n° 022/1977 e pelo Decreto n° 81.436/1978. Pretendeu-se apresentar o Sistema de Suporte à Decisão desenvolvido para a simulação do referido sistema, utilizando o modelo de rede de fluxo, denominado AcquaNet, empregado em simulação de bacias hidrográficas.